Mito, Lenda, Ídolo e Farsa...(Parte 2)
Do ponto de vista prático, as ações envolviam medidas que copiavam Goebbels (1) e seguiam o pensamento de Gramsci (2) juntando o que há de pior.
A lenda se fez Ídolo. As paixões extravasaram.
Mas a nação brasileira ainda tinha freios para elas. O ídolo sucumbiu em seguidas eleições.
Um recuo tático foi necessário e a Carta ao Povo Brasileiro tratou de amaciar a classe média e algumas lideranças resistentes.
Para não haver erros foram incluídos membros da oligarquia torpedeadas na fase anterior. De ladrões, corruptos e traidores da Nação viraram companheiros.
Lula ganhou as eleições. Como Hitler, chegou ao poder pelas via democrática. A tática funcionou. Mas a "correlação de forças" ainda era desfavorável à revolução.
(Confesso que meus olhos marejaram quando vi a posse do Lula.)
Por dentro do Estado Democrático de Direito tudo que foi possível fazer para destruir a democracia foi tentado.
O aparelhamento do Estado pelos companheiros. O mensalão. A tentativa de controle da cultura e da imprensa. A compra das consciências com as "bolsas-misérias". O aparelhamento e controle das grandes empresas via interferências financeiras e controle de capitais. O desarmamento das pessoas de bem. A cooptação dos partidos políticos. E, claro, o controle das informações e o intimidamento da oposição através de dossiês feitos pela polícia política infiltrada nas instituições de Estado. Quem esqueceu o caseiro Francenildo?
Os ventos favoráveis da economia mundial fizeram pano de fundo para compor a farsa. Até a crise ajudou a dourar a pilula. Lula posou de competente. Dívida pública, gastos públicos e na esteira disso a carga tributária aumentarm enormemente, enquanto a infraestrutura do país revelava a mentira do PAC.
Mas salários, empregos e créditos em abundância faziam a festa da população. Como reparar no resto?
Ainda assim a Democracia resitiu. A CPMF caiu. e não "colou" o terceiro mandato. Então, criou-se um fantoche.
Lula continuaria sem o Lula.A farsa tomou corpo. Ou melhor, o espírito de Lula vagou pelo Brasil afora, incorporado na repaginada Dilma.
Talvez essa eleição seja uma das últimas barreiras para a transformação do Brasil numa ditadura da pior espécie, juntando populismo e corrupção.
Se forem confirmadas as pesquisas. Se não houver desvios metodológicos ou de outra ordem. A oposição está aniquilada.
Lula declarou que, ganha a eleição presidencial, a meta é arrancar o governo de São Paulo e fazer maioria no Senado, últimos redutos da oposição.
Na linguagem popular: "Barba, cabelo e bigode"!
O que podemos esperar do futuro?
Ah!
Talvez possamos ter uma ideia do que virá.
Miremos Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina, Irã ou algum dos países africanos para os quais o governo petista acenou com afagos e contratos.
Façam as apostas!!!
Wickipédia
( 1 ) Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 — Berlim, 1 de maio de 1945) foi o ministro do Povo e da Propaganda de Adolf Hitler (Propagandaminister) na Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação.
( 2 ) Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) foi um político, cientista político, comunista e antifascista italiano.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Página Primeira
Mito, Lenda, Ídolo e Farsa...
Conheci Lula nos idos da década de 80 em um dos primeiros encontros do PT, numa escola, no bairro de Pinheiros.
A bem da verdade não o conheci. Eu o vi! A menos de um metro de mim. Estava em trajes típicos de esquerda com boina e tudo. E ainda tive direito a um tratamento de companheiro e um aceno. Confesso que tremi.
Muitos não têm ideia do que significou para mim esse encontro!
Alguns pela idade não experimentaram o idealismo dos anos 70/80. Outros pela "alienação" não viveram esse momento heróico.
Fui testemunha e vivente. Bebi dessa seiva que me tomou pelas entranhas.
Lula foi a encarnação desse sentimento. Lula incorporava no seu corpo, no seu figurino e na sua fala o ideário da época. Seu discurso era a manifestação dos sonhos e das esperanças de uma nação que saia de uma ditadura, o ocaso de uma fase.
Acompanhei o nascimento do mito.
Pouco tempo depois entrei para a universidade e comecei a descobrir outras ideias, outros valores. Tomei gosto pela leitura de livros e jornais. Mais para frente iniciei minha vida profissional.
Percebi que a cada nova experiência me distanciava daqueles panfletários discursos. Esse descompasso me incomodou muito. A cada contradição me sentia como se ficasse carente, desenturmado, solitário. A sensação era extamente essa: me senti desgarrado!
Depois de mais de uma década de militância aquele discurso parecia vazio...E o que restou foi uma solidão intelectual e política. Continuei acompanhando a política como observador.
Ainda assim mantive um imenso respeito pelo homem e sua história. Muito se falou de Lula. Coisas boas e más. Verdades e mentiras. Elogios e preconceitos. E isso foi fazendo o líder crescer, criar corpo, substância, notoriedade. Lula trocou a ideologia pelo pragmatismo.
Talvez a fase da ideologia tenha sido parte do pragmatismo!
Vi a transformação do mito em lenda.
Lula se enraizou no imaginário do povo como um messias. O salvador, talvez o "moisés" que levaria o povo para a terra prometida.
Politicamente a estratégia era a tomada de poder para a implantação do socialismo.
Conheci Lula nos idos da década de 80 em um dos primeiros encontros do PT, numa escola, no bairro de Pinheiros.
A bem da verdade não o conheci. Eu o vi! A menos de um metro de mim. Estava em trajes típicos de esquerda com boina e tudo. E ainda tive direito a um tratamento de companheiro e um aceno. Confesso que tremi.
Muitos não têm ideia do que significou para mim esse encontro!
Alguns pela idade não experimentaram o idealismo dos anos 70/80. Outros pela "alienação" não viveram esse momento heróico.
Fui testemunha e vivente. Bebi dessa seiva que me tomou pelas entranhas.
Lula foi a encarnação desse sentimento. Lula incorporava no seu corpo, no seu figurino e na sua fala o ideário da época. Seu discurso era a manifestação dos sonhos e das esperanças de uma nação que saia de uma ditadura, o ocaso de uma fase.
Acompanhei o nascimento do mito.
Pouco tempo depois entrei para a universidade e comecei a descobrir outras ideias, outros valores. Tomei gosto pela leitura de livros e jornais. Mais para frente iniciei minha vida profissional.
Percebi que a cada nova experiência me distanciava daqueles panfletários discursos. Esse descompasso me incomodou muito. A cada contradição me sentia como se ficasse carente, desenturmado, solitário. A sensação era extamente essa: me senti desgarrado!
Depois de mais de uma década de militância aquele discurso parecia vazio...E o que restou foi uma solidão intelectual e política. Continuei acompanhando a política como observador.
Ainda assim mantive um imenso respeito pelo homem e sua história. Muito se falou de Lula. Coisas boas e más. Verdades e mentiras. Elogios e preconceitos. E isso foi fazendo o líder crescer, criar corpo, substância, notoriedade. Lula trocou a ideologia pelo pragmatismo.
Talvez a fase da ideologia tenha sido parte do pragmatismo!
Vi a transformação do mito em lenda.
Lula se enraizou no imaginário do povo como um messias. O salvador, talvez o "moisés" que levaria o povo para a terra prometida.
Politicamente a estratégia era a tomada de poder para a implantação do socialismo.
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